O trabalho da professora Lígia não se resume mais a aulas, correção de trabalho e aplicação de prova no curso de publicidade. Com a adoção de sistemas eletrônicos de aprendizagem em faculdades e colégios, agora ela tem de criar conteúdo exclusivo para os alunos seguirem na internet, publicar todas as aulas e tirar dúvidas on-line.
"Fico em contato com alunos até a meia-noite por meio dessas ferramentas. Sem ganhar nada pelo trabalho extra", diz ela, docente da Universidade Mackenzie; ela prefere não ter o nome verdadeiro divulgado.
A remuneração pelo trabalho de alimentar os novos mecanismos tecnológicos utilizados na educação (blogs, Twitter e plataformas como Moodle, em que o aluno acessa conteúdos via internet e conversa on-line com professores) é a principal reivindicação dos docentes da rede particular na campanha salarial deste ano em São Paulo.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/inde09022010.htm
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